sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Controvérsia: porcos, ovelhas e outros bichos

 Mansueto Almeida*

 

Não tinha prestado atenção a essa polêmica. O economista Alexandre Schwartsman escreveu um texto na sua coluna semanal na Folha de São Paulo, “O Porco e o Cordeiro”, uma fábula econômica com um diálogo entre animais (ver aqui).

Um grupo de economistas e não economistas ficou irritado e enviou uma “Nota de Repúdio” contra Schwartsman à Folha de São Paulo (ver aqui). Pelo que entendi, o grupo de 154 profissionais que assinam a nota  reclamam da linguagem cifrada e, segundo eles, desrespeitosa, com que Schwartzman trata as pessoas de quem discorda.

Ao que parece, Schwartsman poderia ter “agredido de forma respeitosa”, chamando essas pessoas idiotas, mas jamais usando uma fábula, comparando as pessoas a animais. A crítica é essa? Pelo amor de Deus.

O interessante é que muito dos que assinam a Nota de Repúdio não são também muito educados no debate público e costumam usar adjetivos bastante fortes para descrever ideias com as quais não concordam, seja em artigos, seja nos posts nas redes sociais.

Por exemplo, em entrevista em abril de 2015, o professor Belluzzo disse que muitas pessoas que saíam da USP eram idiotas fundamentais como dizia Nelson Rodrigues (ver aqui), porque não aprendiam história e sociologia. Isso não seria uma ofensa para alguns ex-alunos de economia e engenharia da USP? Será que os físicos da USP seriam idiotas fundamentais? Será que quem discorda das ideias do professor Belluzzo, seria idiota fundamental? Ou só idiota?

O professor licenciado da USP, Carlos Eduardo Gonçalves, escreveu um post sobre essa polêmica no seu Blog no Estadão (clique aqui) curto que vai direto ao ponto. Concordo com Carlos Eduardo.

Alexandre Schwartzman escreve bem, em geral está correto e muita gente, eu inclusive, aprende com seus artigos. É um grande economista que contribui MUITO para o debate. Ele tem um estilo agressivo como Paul Krugman que muito dos que assinam a Nota de Repúdio adoram (no caso do Paul Krugman).

A Folha de São Paulo não deveria fazer absolutamente nada, afinal o jornal tem dado bastante espaço para ideias divergentes e, algumas, bastantes malucas na minha opinião. Nem por isso há um abaixo assinado pedindo para que a Folha não publique certas ideias malucas.

O ideal é que no debate de ideias houvesse respeito de ambos os lados. Mas talvez uma parte dos economistas mais ortodoxos esteja cansado de ser chamado de idiota neoliberal, defensor de banqueiro, etc. por algumas pessoas que se auto denominam “intelectuais” e que se acham de esquerda porque defendem aumento do gasto público. Seriam “idiotas fundamentais” com fala o professor Belluzzo?

O nível do debate no Brasil é tão ruim que, se você defende aumento da despesa pública, juros subsidiados, forte intervenção do governo na economia, proteção comercial, etc. é visto como uma pessoa boazinha, mesmo que quebre o país.

Mas se você prega austeridade, fim de subsídios para ricos, maior abertura comercial, aponta vários erros de politica econômica, etc. é taxado de entreguista, neoliberal burro, pessimista, etc.

Dada a maior exposição dos nossos jovens ao que vem lá de fora e maior intercâmbio com o resto do mundo, com o tempo, teremos a chance de melhorar o debate aqui no Brasil. Enquanto isso, talvez não seja bom esperar  que os economistas liberais baixem a cabeça e sejam xingados por serem contra ideias que consideram equivocadas.
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 * Mansueto Facundo de Almeida Jr é  formado em economia pela Univ. Federal do Ceará, Mestre em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e cursou Doutorado em Políticas Públicas no MIT, Cambridge (USA), mas não defendeu a tese. É Técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA, tendo assumido os seguintes cargos em Brasília: coordenador-geral de Política Monetária e Financeira na Secretaria de Política Econômica no Min. da Fazenda (1995-1997), assessor da Comissão de Desenvolvimento Regional e de Turismo do Senado Federal (2005-2006) e Assessor Econômico do Senador Tasso Jereissati. É funcionário de carreira do IPEA em Brasília, mas a partir de junho de 2014 passará a gozar de licença sem vencimento do instituto.
Fonte:  https://mansueto.wordpress.com/2015/12/25/controversia-porcos-ovelhas-e-outros-bichos/
Imagem da Internet

O Porco e o Cordeiro

 
Estava o Cordeiro a tocar o Ministério da Fazenda quando apareceu o Porco, de horrendo aspecto, e perguntou: "Que desaforo é esse de reduzir meu PIB?". 

Ao que o Cordeiro respondeu: "Mas, seu Porco, como é que eu poderia ter reduzido o seu PIB se só cheguei aqui no começo do ano e a economia vem em recessão desde o meio do ano passado?". 

"Ah", disse o Porco, "mas você cortou o gasto público, o que fez o PIB cair ainda mais." 

"Olha", retrucou o Cordeiro, "desde que estou aqui o consumo do governo aumentou. Só um pouquinho, sabe, mas foi o único componente da demanda doméstica que subiu em 2015." 

"Esse negócio de argumentar com números não me convence", voltou o Porco, "porque, em primeiro lugar, só interessa aos esbirros do conservadorismo, na cúspide de uma sociedade submissa ao rentismo, prisioneira da defesa da riqueza estéril, e, em segundo lugar, porque eu não conheço as quatro operações e não entendo o que você está falando. Fora isso, o investimento também está desabando, e o multiplicador keynesiano diz que isso vai fazer a renda cair ainda mais." 

"É verdade", confirmou o Cordeiro, "mas o investimento despenca desde o segundo trimestre de 2013, ao menos, quando ainda o que valia era a tal Nova Matriz Macroeconômica, que, segundo eu soube, veio da cabeça de Porcos que nem o senhor." 

"Aliás", continuou, "pelo que me disseram, os Porcos sumiram quando ficou claro que o investimento seguia em queda e que a recessão viria para valer. Só ficou por aqui um jumentinho italiano, otimista 'pra' burro (sem trocadilho, sabe?), que me passou as chaves da casa." 

"Não quero saber!", vociferou o Porco. "Quando o jumentinho te deu as chaves, a inflação era menor que 6,5%, mas agora já varou os 10%." 

"Também verdade", admitiu o Cordeiro. "Acontece que, ao chegar aqui, encontrei uma porcaria (sem querer ofender, sabe?): tinha um monte de preço congelado, saindo caro para o Tesouro, mais caro ainda para a Petrobras. Só me restou ajustar tudo de uma tacada." 

"Aliás, foi difícil achar um Porco que assumisse a responsabilidade pelo congelamento dos preços. Até o final do ano passado vários deles estavam ainda comemorando que a inflação não tinha estourado o teto da meta, e havia até uma Leitoa afirmando que era tudo 'terrorismo econômico'." 

"Mas vocês clamam pelo aumento do desemprego!", grunhiu o Porco, "a Pnad diz que já alcançou 9%. Sua culpa, Cordeiro!" 

"Aí, seu Porco", respondeu o Cordeiro, "é que lhe faz falta saber ler os números. A Pnad diz que o desemprego também vem crescendo desde o meio do ano passado, e o Caged revela que a perda de empregos formais também ocorre desde aquela época." 

"Você, Cordeiro, quer pôr a culpa num governo popular, cujo único erro foi ter adotado o programa adversário, que jogou o país na depressão", guinchou o Porco, já fora de si com a atitude do Cordeiro.
"Olha, seu Porco, seus colegas de vara deixaram as coisas aqui em pandarecos. Dívida crescendo, inflação em alta (mesmo com preços congelados), desemprego idem, economia em recessão, um buraco sem precedentes nas nossas contas externas. Tanto estrago que nem Dona Anta aguentou vocês e teve de chamar um Cordeiro para arrumar a bagunça." 

E, já que Porco não come Cordeiro, deu-lhe as costas e o deixou chafurdando na lama. 
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Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/colunas/alexandreschwartsman/2015/12/1719539-o-porco-e-o-cordeiro.shtml

 

NOTA DE REPÚDIO

Endereçada ao jornal Folha de S. Paulo em desagravo aos professores Leda Paulani e Luiz G. Belluzzo.

Ao jornal Folha de S. Paulo
São Paulo, SP

Nós, abaixo assinados, vimos a público protestar veementemente contra a vileza de Alexandre Schwartsman (“O Porco e o Cordeiro”, Folha de S. Paulo, 16/12/2015), que atinge de forma acintosa a professora Leda Paulani e o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, com quem o colunista mantém divergências públicas no campo das ideias, aludidos covarde e indiretamente como “Leitoa” e “Porco”.
A agressão é duplamente vil, porque, cifrada, só pode ser compreendida pelas pessoas que tenham conhecimento de outras ofensas, igualmente violentas, perpetradas pelo mesmo colunista aos dois professores.
A falta de decência também se manifesta no chamar de “jumentinho italiano” e de “Dona Anta” duas autoridades legítimas de governo eleito e democrático.
Em geral, tal tipo de vilania merece ser desconsiderado, pois visa sempre a estampar manchetes, às quais não logra o agressor chegar por mérito, talento ou conhecimento. Mas há limites até para a sordidez!
Repudiamos o desrespeito no plano pessoal, a intolerância inadmissível no plano da disputa política democrática e a violação de todas as regras elementares do debate plural e civilizado de ideias.
Repudiamos também a conivência da Folha de S.Paulo e do respectivo editor na prática de tamanha torpeza, transgredindo o código de ética que o próprio jornal afirma seguir.
Assinaturas:

  1. Ademir Aparecido Paschoa, produtor.
  2. Adriana Nunes Ferreira, economista.
  3. Adriano Biava, economista.
  4. Airton Paschoa, escritor.
  5. Alcides Goularti Filho, Unesc.
  6. Alcides Silva de Miranda, Professor Associado – Cursos de Graduação, Pós-graduação e Laboratório de Apoio Integrado em Saúde Coletiva – UFRGS.
  7. Amilton Jose Moretto, economista
  8. Ana Mesquita, economista.
  9. Ana Rosa Ribeiro de Mendonça, professora do IE/Unicamp.
  10. Ana Tereza da Silva Pereira Camargo, médica, Diretora Administrativa do CEBES.
  11. Anderson Henrique dos Santos Araújo, professor, Universidade Federal de Alagoas.
  12. Andre Lázaro, professor da UERJ e pesquisador da Flacso-Brasil.
  13. André Martins Biancarelli, professor e diretor associado do Instituto de Economia (IE/Unicamp).
  14. André Paulani Paschoa, Advogado.
  15. Andrés Vivas Frontana, economista, professor de Economia da ESPM e da Fecap.
  16. Anivaldo Padilha, presidente do Fórum 21.
  17. Antônio do Amaral Rocha, jornalista e editor, São Paulo.
  18. Antonio Prado, economista.
  19. Antonio Tadeu Oliveira, demógrafo.
  20. Barbara Fritz, director of the Institute for Latin American Studies (Freie Universität Berlin).
  21. Bruno de Conti, economista.
  22. Camila Gripp, pesquisadora, The New School for Social Research.
  23. Carlos Alonso B. de Oliveira, economista.
  24. Carlos Eduardo Silveira, economista.
  25. Carlos Salas, economista.
  26. Ceci Vieira Jurua, economista.
  27. Celso Amorim, diplomata.
  28. Christy Ganzert Pato, professor da Universidade Federal da Fronteira Sul.
  29. Cilaine Alves Cunha, professora de literatura brasileira (FFLCH/USP).
  30. Claudio Castelo Branco Puty, professor UFPA e secretário executivo do Ministério do Trabalho e Previdência.
  31. Cornelis Johannes van Stralen, psicologo social e cientista político, professor aposentado da UFMG.
  32. Dainis Karepovs, historiador.
  33. Daniel Brazil, roteirista e diretor de TV.
  34. Daniela Magalhães Prates, economista, professora associada do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisadora do CNPq.
  35. Danilo Araujo Fernandes, professor da Universidade Federal do Pará.
  36. Denis Maracci Gimenez, professor do Instituto de Economia da Unicamp.
  37. Domingos Leite Lima Filho, Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
  38. Eduardo Fagnani, economista (IE/Unicamp).
  39. Eleutério F. S. Prado, professor titular da USP.
  40. Eli Iola Gurgel Andrade, professora associada da Faculdade de Medicina da UFMG.
  41. Elias Jabbour, professor adjunto da FCE-UERJ.
  42. Elizabeth Harkot de La Taille, professora associada, Estudos Linguísticos e Literários em Inglês, Departamento de Letras Modernas (FFLCH/USP).
  43. Elizete Mitestaines, jornalista.
  44. Emilio Chernavsky, doutor em Economia (FEA/USP).
  45. Erminia Maricato, professora titular aposentada da USP.
  46. Fabrício de Oliveira, economista.
  47. Fernando Caldas, historiador, mestre pela USP.
  48. Fernando Ferrari Filho, professor de Economia da UFRGS.
  49. Fernando Nogueira da Costa, professor titular do IE-UNICAMP.
  50. Fernando Rugitsky, professor da FEA/USP.
  51. Francisco Alambert, professor de História (FFFLCH/USP). istóriaHist´roia
  52. Francisco Luiz C. Lopreato, economista e professor do IE/Unicamp.
  53. Francisco Menezes, economista.
  54. Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti, professor.
  55. Frederico Gonzaga Jayme Jr., professor Economics Department, Cedeplar (UFMG).
  56. Frederico Mazzucchelli, economista.
  57. Gaudencio Frigotto, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
  58. Gema Martins, advogada.
  59. Giorgio de Marchis, Università degli Studi Roma Tre, Dipartimento di Lingue, Letterature e Culture Straniere.
  60. Guilherme Leite Gonçalves, professor de Sociologia do Direito da UERJ.
  61. Guilherme Mello, economista.
  62. Heloísa Fernandes, socióloga, USP.
  63. Iná Camargo Costa, professora aposentada da USP.
  64. Isabel Frontana, historiadora, mestre pela USP.
  65. Isabel Loureiro, professora de Filosofia (UNESP).
  66. Isabela Soares Santos, cientista social.
  67. João Policarpo R. Lima, Departamento de Economia da UFPE/Pesquisador do CNPq
  68. João Sayad, economista, professor da FEA/USP.
  69. João Whitaker, professor livre-docente (FAU/USP) e secretário municipal de Habitação de São Paulo.
  70. José Carlos Braga, economista.
  71. Jose Dari Krein, economista.
  72. José Esteban Castro, Newcastle University, Reino Unido.
  73. Juan Pablo Painceira, economista, Banco Central do Brasil.
  74. Julia Braga, professora associada da Faculdade de Economia da UFF.
  75. Jurema Alves Pereira, assistente social, doutoranda (UERJ).
  76. Laura Carvalho, professora da FEA/USP.
  77. Laura Tavares, economista.
  78. Lauro Mattei, professor de Economia da UFSC.
  79. Lena Lavinas, professora titular do Instituto de Economia da UFRJ.
  80. Lenina Pomeranz, professor da FEA/USP.
  81. Léo Heller, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz.
  82. Leonardo Boff, teólogo, professor emérito de ética da UERJ e membro da Iniciativa Internacional Carta da Terra.
  83. Ligia Giovanella, médica, pesquisadora Fiocruz.
  84. Luciana Vieira, economista.
  85. Luiz Eduardo de Vasconcelos Moreira, psicanalista.
  86. Luiz Eduardo Simões de Souza, Universidade Federal do Maranhão – PPGDSE.
  87. Luiz Fernando de Paula, economista (UERJ).
  88. Luiz Filgueiras, professor de Economia da UFBA.
  89. Magda Biavaschi, desembargadora aposentada e pesquisadora CESIT
  90. Manuela Lavinas Picq, Universidade San Francisco de Quito.
  91. Marcelo de Carvalho, docente do Curso de Ciências Econômicas (Unifesp).
  92. Marcelo Miterhof, economista.
  93. Marcelo Weishaupt Proni, economista.
  94. Márcio Lupatini, professor da UFVJM.
  95. Marcio Pochmann, economista.
  96. Marcio Sotelo Felippe, advogado.
  97. Maria Augusta Bernardes Fonseca, professora universitária.
  98. Maria Ciavatta, PPG-Educação Universidade Federal Fluminense.
  99. Maria de Lourdes Rollemberg Mollo, professora do Departamento de Economia da Universidade de Brasília.
  100. Maria Elisa Cevasco, professora (FFLCH/USP).
  101. Maria Noemi de Araujo, psicanalista.
  102. Maria Rita Kehl, psicanalista.
  103. Marildo Menegat, professor (UFRJ).
  104. Marina Macambyra, bibliotecária.
  105. Mário da Costa Campos Neto, professor titular em Geologia Estrutural e Geotectônica do Instituto de Geociências (USP).
  106. Maryse Farhi, economista.
  107. Maurílio Maldonado, advogado.
  108. Miguel Bruno, economista.
  109. Nazareno Affonso- Urbanista e artista Plástico
  110. Nelson Fernando de Freitas Pereira, médico.
  111. Niemeyer Almeida Filho, professor titular do Instituto de Economia da Universidade Federal de Uberlândia e presidente da Sociedade Brasileira de Economia Política.
  112. Paula Motagner, economista.
  113. Paulo Daniel e Silva, economista.
  114. Paulo Sérgio Fracalanza, diretor do IE/Unicamp.
  115. Paulo Henrique Furtado de Araujo, economista, professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF) e diretor da Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP).
  116. Pedro Cezar Dutra Fonseca, professor titular do Departamento de Economia e Relações Internacionais da UFRGS.
  117. Pedro Paulo Zahluth Bastos, professor associado (livre-docente) do Instituto de Economia/Unicamp.
  118. Pedro Rafael Lapa, economista.
  119. Pedro Rossi, economista.
  120. Pierre Salama, Professor emeritus, economia, Universidade de Paris XIII
  121. Potyara Pereira, professora da Universidade de Brasília.
  122. Ramón García Fernández, professor (UFABC).
  123. Raquel Raichelis, assistente social, professora da PUC/SP.
  124. Remi Castioni, Faculdade de Educação (UnB).
  125. Rennan Martins, jornalista e editor do Blog dos Desenvolvimentistas.
  126. Ricardo Antônio de Souza Karam, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, doutor em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (PPED/UFRJ).
  127. Ricardo Musse, professor de Sociologia (FFLCF/USP).
  128. Ricardo Oliveira Lacerda de Melo, professor associado da Universidade Federal de Sergipe/ Departamento de Economia.
  129. Roberto Schwarz, professor de Literatura, Unicamp.
  130. Rodrigo Pimentel Ferreira Leão, mestre em Desenvolvimento Econômico.
  131. Ronaldo Coutinho Garcia, técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
  132. Rosana Icassatti Corazza, economista, doutora em Política Científica e Tecnológica e professora do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas.
  133. Rosangela Ballini, Professora – IE/Unicamp
  134. Rubem Murilo Leão Rego, professor (Unicamp).
  135. Rubens Luis Ribeiro Machado Jr., professor da ECA/USP.
  136. Rubens Sawaya, economista.
  137. Salete de Almeida Cara, professora (FFLCH-USP).
  138. Sandra Regina Alouche, professora universitária.
  139. Sebastiao Velasco, IFCH/Unicamp.
  140. Sérgio Alcides Pereira do Amaral, professor da Faculdade de Letras da UFMG.
  141. Sérgio Rosa, bancário.
  142. Silvio Antônio Ferraz Cario, economista e professor da UFSC (Campus Florianópolis).
  143. Simone Deos, economista.
  144. Solange Puntel Mostafa, professora da USP.
  145. Tania Bacelar de Araujo, doutora em economia e professora aposentada da UFPE.
  146. Tarso Genro, ex-governador do Rio Grande do Sul.
  147. Tiago Oliveira, economista, mestre e doutor em Desenvolvimento Econômico pela Unicamp.
  148. Vanessa Petrelli Corrêa, professora titular, IE/UFU.
  149. Wagner Nabuco, editor da Caros Amigos.
  150. Waldir Quadros, professor.
  151. Walquiria Domingues Leão Rego, professora universitária, Unicamp.
  152. Walter Belik, economista.
  153. Wilson Cano, economista.
  154. Wladimir Pomar, economista.

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