domingo, 22 de setembro de 2013

Degelo causado pelo efeito estufa revela árvores milenares

Andar pelas árvores após o degelo é como descer à tumba de um faraó, diz pesquisadora

Andar pelas árvores após o degelo é como descer 
à tumba de um faraó, diz pesquisadora

O degelo do glacial Mendenhall, ao sul da cidade de Jueneau, vem deixando à vista os restos de troncos de árvores que estiveram protegidos por espessas camadas de gelo ao longo de milhares de anos. Como mostra o portal LiveScience, as estimativas preliminares, baseadas no diâmetro dos troncos, permitem concluir que têm mais de 2 mil anos e consistem, em sua maioria de bétulas e cicutas, embora os cientistas acrescentem que estas avaliações “devem ser verificadas”. À cada ano, tem sido maior a área afetada pelo efeito estufa, principalmente, nos pólos da Terra.

Segundo a professora de geologia Cathy Connor, da Universidade do Alasca, que está envolvida na investigação, “no fim do último máximo glacial, na parte sudeste do Alasca, a vegetação da região era mais parecido com a Tundra”.

A pesquisadora acredita que a idade de surgimento de registros glaciais esteja entre 1,4 e 2 mil anos atrás, embora os exemplos mais antigos podem ter sido preso pelo gelo há mais de 2.350 anos. Connor observa que a pesquisa tem por objetivo descobrir, camada após camada, os novos capítulos da história difícil de decifrar, acrescentando que a “caminhada” através desta floresta congelada é comparável ao encontro com o desconhecido, como a “descida ao túmulo do rei Tot”.
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Por Redação, com RT - de Juneau
Fonte:  http://correiodobrasil.com.br/21/09/2013

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