sábado, 19 de maio de 2012

Solidão presente


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Talvez Hopper nunca imaginaria que alguns anos após a sua morte, seus quadros estariam tão contextualizados dentro da nossa sociedade.
Edward Hopper nasceu no Estado de Nova Iorque em 1882 e veio a falecer em 1967. Pintor que conseguiu como poucos expressar uma solidão na contemporaneidade, suas obras exalam melancolia. Independente do cenário, urbano ou rural, a subjetividade humana é retratada de uma forma que ficamos absortos diante dos seus quadros.
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A solidão nunca esteve tão presente entre nós como agora. Nossas relações interpessoais cada vez mais são escassas, supérfluas e passageiras. Somos cada vez mais pessoas isoladas. Quantos de nós agora não estamos sozinhos, em frente a um computador?
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Suas obras retratam um vazio. Um sem nada ao redor. Uma vida estagnada e sem motivação alguma. Pessoas anônimas que jamais se comunicam entre si. Mundos isolados. A afeição cada vez mais rara.
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O silêncio é perceptível. Um distanciamento suave e reservado. As pessoas apenas compõem o ambiente. Adornos de um cenário melancólico.
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O convite ao isolamento e a reflexão é claro. Existe apenas uma luz, talvez dizendo que ainda há esperança.
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Reportagem por em 18 de mai de 2012 
Fonte: http://lounge.obviousmag.org/reticente/2012/05/solidao-presente.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+OBVIOUS+%28obvious+magazine%29

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