sábado, 16 de outubro de 2010

A moral da boa forma e a impossibilidade do corpo perfeito.

 Entrevista especial com Paula Sibilia*

A materialidade do corpo vem sendo negada, algo contraditório em função de sua condição carnal, orgânica e viscosa, analisa Paula Sibilia. A paranoia em busca de um físico irreal é corroborada pelo mercado e por ferramentas como o Photoshop.
Atualmente, o corpo é “punido” e desprezado por mostrar sua materialidade e substância. O que se espera é que sejamos sempre jovens, limpos e puros, numa verdadeira moral da boa forma, que não admite poros, rugas, marcas de expressão, gorduras, velhice. Tudo deve ser “deletado”, e programas como o Photoshop criam pessoas irreais, com corpos inatingíveis para um padrão humano saudável física e psicologicamente. As constatações são da pesquisadora argentina Paula Sibilia e podem ser lidas na entrevista que concedeu, pessoalmente, à IHU On-Line. Segundo ela, os corpos são inadequados justamente “porque são corpos, pelo fato de serem carnais, tridimensionais, terem consistência orgânica, biológica, viscosa. Tudo isso desmente a imagem ideal alardeada hoje. O fato de um corpo ser vivo é um fator contrário à possibilidade de imutabilidade, fixidez de um corpo ideal”. Há uma verdadeira paranoia em busca do corpo perfeito, e a “imagem vísivel, a imagem corporal, é cada vez mais pensada como tudo o que somos”. Por trás dessa concepção, repousa o mercado, que lançou seus tentáculos inclusive em nosso corpo e nossa alma. Investir no corpo virou imperativo, e se gerenciar enquanto marca é preponderante para quem quer ser cotado como empregável.
Paula Sibilia acentua que a materialidade das pessoas vem sendo negada, algo bastante contraditório depois da liberação corporal iniciada nos anos 1960. Trata-se de uma moral da boa forma, na qual todos estão fora do padrão estético imposto. Na conversa com a IHU On-Line, a pesquisadora falou também sobre a espetacularização da intimidade em nossos dias, assim como o uso de ferramentas como o Facebook e Twitter. Ela reflete que somente aqueles que aparecem na mídia, que são mencionados, presentes e visíveis, são legitimados como existentes e importantes. Quem não tem essa visibilidade está ameaçado pela inexistência, não tem estatuto de real ou não interessa.

Confira a entrevista.

IHU On-Line – Por que o culto ao corpo cria tanta infelicidade?
Paula Sibilia – Há um ideal de adequar o próprio corpo a uma imagem "real", tão irradiada e ressaltada pela mídia. Isso se tornou uma obrigação, mas não no sentido de uma lei, que faz com que todo mundo tenha esse corpo. Trata-se de uma obrigação mais sutil, mas também mais eficaz, porque gera o desejo de ter esse corpo. Isso é ainda mais complicado, pois queremos ter, e por isso estamos ainda mais obrigados a isso. É uma espécie de moral da boa forma. Temos que ser assim. Isso cria infelicidade por vários motivos, primeiramente porque esse é um ideal cada vez mais inacessível. Muitos corpos jamais chegarão a esse padrão nem seguindo à risca, nos mínimos detalhes, o receituário prescrito.
Hoje os corpos têm, ainda, a interferência digital em suas fotos. O Photoshop tira todos os "defeitos", ou tudo aquilo que está fora da ordem, como rugas, marcas de expressão, gorduras. Isso tudo é deletado. Cria-se um corpo sem carne, descarnado. Fisicamente, esse é um ideal impossível. Pensemos na boneca Barbie, por exemplo. Ela tem medidas inatingíveis para um ser humano.
Além disso, parece-me que hoje o corpo é punido por mostrar a sua materialidade, sua substância. Na medida em que esse corpo se demonstra em sua carne, em sua cotidianidade, que está no tempo e que tem substância material, ele é desprezado. O que se espera do corpo é que ele deveria se comportar como imagem sempre jovem, limpa e pura. Por isso digo que é uma moral da boa forma, que castiga e pune tudo que venha contradizer isso

"É possível comprar pílulas que mudam
 o estado de ânimo, o modo de ser.
Se me sinto triste,
posso comprar felicidade.
Isso contribui para uma redefinição
do que é o corpo humano"


IHU On-Line – E por que as pessoas se preocupam tanto com seus corpos hoje em dia? A aparência se converteu em nossa essência?
Paula Sibilia – A cultura moderna, da sociedade industrial dos séculos XIX e XX em diante, pensou a condição humana e sua subjetividade como alguém que tem uma interioridade. Para além do corpo, que era pensado como uma máquina, se projetava o humano com uma interioridade, com essência. Pensava-se o corpo como habitado por uma energia imaterial, inacessível, oculta, mistoriosa – a alma. Com os desenvolvimentos mais recentes da ciência da vida, da neurociências e também do fenômeno do culto ao corpo, a verdade sobre cada um está se deslocando da essência interiorizada para outras instâncias, como a imagem corporal. Cada vez mais, o que somos se revela a partir do que projetamos como imagem, mas também a célula, o código genético, a neuroquímica cerebral, guardam a nossa verdade. Haveria, então, um movimento de redefinição sobre o que é o sujeito. Essas essências não tão essenciais começaram a ganhar mais espaço em nossos dias. E as essências visíveis estão recebendo papel preponderante. Já as outras entidades biológicas são invisíveis apenas porque são muito pequenas, mas hoje se tornam visíveis porque há máquinas capazes de mostrá-las. O código genético, por exemplo, está cada vez mais observável, objetivável, decifrável, pois o vemos na tela do computador. Ocorre o mesmo com a neuroquímica do cérebro. Talvez a aparência não seja a melhor palavra para falar delas, porque essa palavra vem carregada de uma tradição que leva uma carga de mentira e engano (as aparências enganam).
Além disso, as aparências remetem a uma essência, que seria a aparência, mas que na verdade é uma visibilidade, porque não remete a uma instância anterior e mais verdadeira, que seria a essência. Há um deslocamento, portanto, da essência, como algo que antes poderia ser chamado de aparência visível, mas não é aparência porque não remete à essência. A imagem vísivel, a imagem corporal, é cada vez mais pensada como tudo o que somos. Se temos alguma coisa valiosa, ela deve estar inscrita no corpo, com sinais, tatuagens. Não haveria outra coisa. Acredito, contudo, que isso seja ainda mais claro com essas entidades biológicas porque, quando a neuroquímica do cérebro for completamente decifrada, ela hospedará toda a verdade.
Imagem da Internet

IHU On-Line – E é dentro desse contexto que surge o culto ao cérebro, ao qual a senhora se refere em suas pesquisas?
Paula Sibilia – O culto ao cérebro faz parte dessa transição da essência interiorizada para uma redefinição do que é o corpo, que passa, sobretudo, pelas ciências da vida mas também uma redefinição sobre o que é o ser humano. Trata-se de um novo corpo e de uma nova subjetividade, assim como a interioridade psicológica era compatível com o corpo mecânico, o homem máquina dos filmes de Chaplin, dotado de um corpo útil para aquele projeto de sociedade industrial. A interioridade psicológica também era útil para esse tipo de sociedade, com o ideal de cultura letrada, com a leitura e escrita como as principais ferramentas de construção de si, não só para a redação de romances, mas de cartas e diários. Um dos fatores dessa mudança, além das tecnociências em geral, são os meios de comunicação, cada vez mais interativos e imediatos.
"A materialidade das pessoas vem sendo negada.
É surpreendente que se tenha esse desejo
depois da revolução dos anos 1960,
com a liberação corporal"

Investimento no corpo

O mercado também se inseriu em espaços antes alheios à sua lógica e lugar originários. Hoje a lógica do mercado e das empresas é aplicada às nossas vidas. Por isso, "investimos" no corpo e em nossas carreiras. Esse termo passou a ser bastante usado. Precisamos mudar e atualizar o cabelo, o visual, fazer um upgrade. A lógica empresarial tem sido aplicada a tudo. Isso também se dá com o corpo, com as roupas. Além disso, há algo que vai ainda mais adiante, que seria a administração de si como uma marca, uma imagem e cotações, que colocam valores às pessoas, conforme seu sucesso, desempenho e o que se vê.
Claro que o mercado estava presente nos séculos XIX e XX, na sociedade capitalista, mas nas últimas décadas ele está se infiltrando em áreas em que antes não atuava, e que se consideravam esferas alheias à sua alçada, como a alma, por exemplo. Cada vez mais, essas esferas estão moduladas pelo mercado. É possível comprar pílulas que mudam o estado de ânimo, o modo de ser. Se me sinto triste, posso comprar felicidade. Isso contribui para uma redefinição do que é o corpo humano, comandado por informação, tecnologia e biogenética, divulgadas pelos meios de comunicação, na qual há uma aliança com o mercado. Mas há, também, uma redefinição sobre o que é o ser humano. É outra a nossa alma que é compatível com esse corpo informatizado, e essa “alma” é definida, cada vez mais, pela informação. É a nossa informação que nos faz ser o que somos, mais do que outra entidade não palpável, objetivável.

IHU On-Line – Como fica a questão da identidade, da singularidade da beleza, com o advento do Photoshop e do corpo magro e malhado como ideal?
Paula Sibilia – Trata-se de uma perfeição curiosa, pois não tem poros. Há vários trabalhos sobre tipos de sofrimentos psíquicos que vêm sendo registrados nos consultórios de psicanalistas e psicólogos. Os adolescentes, sobretudo, têm dificuldades de aceitar os próprios poros. Aos 16 anos, pensam que têm rugas, enxergam gordura onde não existe. Esses pequenos indícios de humanidade são perseguidos. O poro, por exemplo, é o que nos conecta com o mundo, por onde entram e saem fluidos. Os poros nos tornam porosos, permeáveis, nos conectam com os outros. Agora eles são considerados defeitos. Isso é realmente curioso. Talvez se descubram substâncias, como já tem sido feito em certa medida, como maquiagens e botox, que plastificam a pele e dissimulam a condição porosa de nossa pele. Mas os poros, de fato, nunca deixarão de existir. A materialidade das pessoas vem sendo negada. É surpreendente que se tenha esse desejo depois da revolução dos anos 1960, com a liberação corporal. Esse sofrimento ligado ao corpo é novo, ligado com a aparência e o aspecto. Ele não é conectado à moral tradicional, repressora. Trata-se de uma outra moral, a da boa forma, que é tão ou mais forte do que aquela que existia antes dos anos 1960.
Imagem da Internet
Concentração no umbigo

As anoréxicas, por exemplo, se organizam em blogs defendendo seu estilo de vida. Elas defendem a possibilidade de não comer como sendo um estilo de vida, e não como uma doença. Elas odeiam, tem nojo da gordura e dos gordos. Na verdade, odeiam a si próprias, porque, em verdade, jamais conseguirão estar livres de qualquer gordura. Isso mostra uma total concentração no próprio umbigo, porque só conseguem pensar em sua imagem corporal, em seu peso. Se você acompanhar esses blogs, irá perceber que o assunto recorrente é a respeito do que comeram, o que deixaram de comer, como conseguiram enganar os pais dizendo que comeram, quando na verdade não o fizeram. Essas jovens só pensam nisso e não conseguem desdobrar suas forças no mundo, criar, agir. Ouvi falar do caso de um garoto que tirou a luz do banheiro para que não precisasse enxergar seus próprios poros e rugas, sua imagem. Isso extrapola o sofrimento pessoal, e vira uma paralisação. Essas pessoas não conseguem agir no mundo, contribuir na sociedade, se relacionar com os outros.

IHU On-Line – Em nossa sociedade, o que significa estar fora do padrão estético?
Paula Sibilia – Se continuarmos nesse raciocínio, tudo e todos estariam fora do padrão estético. A imagem idealizada, irradiada pela mídia e com intervenção tecnológica, é impossível de atingir. É um padrão ideal que cada vez mais se torna um modelo a ser copiado, não só admirado. Esses corpos exemplares deveriam ser imitados. Há uma pressão por copiar, imitar, encarnar no próprio corpo esse ideal, que nunca atingiremos, nem mesmo as modelos. Isso porque, se uma modelo chega a certo patamar, ela irá retroceder em função da idade, indiscutivelmente. Os corpos são inadequados porque são corpos, pelo fato de serem carnais, tridimensionais, terem consistência orgânica, biológica, viscosa. Tudo isso desmente a imagem ideal alardeada hoje. O fato de um corpo ser vivo é um fator contrário à possibilidade de imutabilidade, fixidez de um corpo ideal. Então, não se trata só de sofrimento individual, mas de repercussão no mundo, de ação, já que há uma obsessão no corpo, uma concentração excessiva nele. Há um investimento enorme que faz com que as pessoas não tenham nem mesmo energia para outras preocupações.



"Os adolescentes, sobretudo,
têm dificuldades de aceitar os próprios poros.
 Aos 16 anos, pensam que têm rugas,
 enxergam gordura onde não existe.
Esses pequenos indícios de humanidade são perseguidos"


IHU On-Line – A velhice também se enquadraria nessa categoria em função de que as pessoas não aceitam envelhecer e estão cada vez mais interferindo em seu corpo de forma reiterada, com plásticas sucessivas, por exemplo? O que isso demonstra sobre a subjetividade de nossos contemporâneos?
Paula Sibilia – Sim, a velhice passou a ser considerada, em certo sentido, uma patologia que tem que ser evitada. É nesse sentido que as ciências da vida buscam desprogramar o envelhecimento geneticamente, ou então através da bioquímica. Se isso não for possível, há que se dissimular os sintomas visíveis na pele, ou na performance, no desempenho. As pessoas não querem cair nessa categoria de velho, que soa como um insulto. Há, inclusive, o eufemismo da terceira idade. Mais recentemente, foi criado outro ainda mais hipócrita, que é a "melhor idade".
Há uma estigmatização da velhice que concorda com todos esses fatores que estamos analisando. Os velhos não se enquadram no ideal do corpo liso e performático. É curioso porque nem sempre foi assim, essa é uma consequência indesejada dos movimentos de reivindicação da juventude, da segunda metade do século XX e do ideal do jovem como aquilo que todos deveríamos ser. A cultura ocidental não costuma valorizar a experiência dos anciãos, por exemplo. Aquele que sabe, no Oriente, é aquele que viveu mais tempo, e não o jovem, que ainda está começando. Hoje, isso faz cada vez menos sentido em nossa sociedade. O velho é estigmatizado porque não conhece as novidades, como o computador, o Facebook, o Twitter. Nas empresas, no mercado de trabalho, os mais cotados para contratação são os jovens. As pessoas com mais de 30 anos são consideradas velhas, porque não têm a capacidade de se conectar com o novo, o recente. Isso inverte a lógica da experiência. O velho, cada vez mais, é estigmatizado porque não sabe, porque está ligado ao mundo passado, e por isso não serve mais. O que serve, agora, é saber manusear essa infinidade de aparelhinhos, e ser rápido nisso. Alguém que não está acostumado com essa situação fica nervoso, pois há uma espécie de bloqueio em função da idade. Parece até que isso é um grande valor. As coisas mudam tão rapidamente, e isso não se sustenta.

IHU On-Line – Qual é a relação que podemos estabelecer entre a construção da subjetividade e a sociedade do espetáculo? Por que é tão importante desvelar a intimidade publicamente?
Paula Sibilia – Quando Guillebaud escreveu A sociedade do espetáculo, nos anos 1960, ele afirma que a sociedade do espetáculo só é o que se vê. É essa reivindicação das aparências de que falamos há pouco. Só se é o que se vê, o que aparece, e da maneira que aparece. A aparência não engana mais. Se é o que se vê, isso é o que é. E só é aquele que aparece, que está na mídia, que é mencionado, presente e visível. Aqueles que não têm acesso a essa visibilidade, estão cada vez mais marcados pela ameaça de inexistência, não têm estatuto de real, ou então não interessam. Essas ferramentas novas, como Orkut e Facebook, vêm apoiar e reforçar esse fenômeno. Não é por acaso que foram inventadas agora. Elas servem para processar o que somos. Nossa sociabilidade está atravessada por essas formas de se tornar visível, de ser famoso, notado e visto para poder ser alguém. Não é por acaso que essas ferramentas sejam tão populares. Há algum tempo atrás, mesmo que elas existissem, não teriam a mesma adesão. A intimidade não era importante, era algo que deveria ser preservado, resguardado. Não era interessante mostrar aos outros a nossa intimidade, bem pelo contrário. Se isso acontecesse, seria entendido como uma violação. Era o caso dos diários íntimos, trancados com chaves. Se fossem lidos, poderia haver até suicídio de seu autor, além de tremendos dramas pessoais. Os diários eram um diálogo apenas consigo mesmo. Hoje, a intimidade não é maios aquilo que costumava ser. Há uma vontade de mostrar o que acontece em nossa esfera privada, o espaço considerado mais verdadeiro e ideal da vida de cada um. Então, deve ser visto para que sejamos aquilo que é visto, senão, não seremos nada.

IHU On-Line – De que forma essa espetacularização da vida altera as relações sociais?
Paula Sibilia – Essas ferramentas são de construção de subjetividade, mas também de sociabilidade enorme. As pessoas vivem conversando, fazendo trocas, o que é fundamental, nem que seja porque o outro "confirma" que existo, o que é fundamental para que eu me espelhe no olhar do outro. É um tipo de sociabilidade, contudo, é diferente daquela dos séculos XIX e XX. A quantidade de contatos que temos na internet é enorme, com listas de amigos, seguidores. No paradigma da intimidade, se tinha contato com um número muito restrito de pessoas. Era um outro tipo de contato, com outras premissas, ambições e regras do jogo. O tipo de contato atual se baseia na rapidez, na quantidade e na mutabilidade. O Twitter é bem gráfico nesse sentido: só se podem escrever 140 caracteres. Temos que ser rápidos, o que faz todo o sentido. Se você tem muitos contatos, as pessoas têm que ler com rapidez o que se escreve. É um tipo de sociabilidade que tem essas regras não por acaso. Calcula-se o valor de uma pessoa no Twitter pela quantidade de seguidores que tem. É uma lógica de mercado, com cotações.
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* Graduada em Ciências da Comunicação, pela Universidade de Buenos Aires (UBA), Paula é mestre na mesma área, pela Universidade Federal Fluminense (UFF), e doutora em Saúde Coletiva, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente, é professora no Departamento de Estudos Culturais e Mídia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Entre suas obras, citamos O homem pós-orgânico: corpo, subjetividade e tecnologias digitais (Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002) e O show do eu (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008). Em 2008, participou do Simpósio Internacional Uma sociedade pós-humana? possibilidades e limites das nanotecnologias, realizado pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU. Em 2010 esteve novamente na Unisinos proferindo a conferência Biotecnologias, ciências da vida e produção de subjetividade na sociedade contemporânea, dentro da programação do XI Simpósio Internacional IHU: o (des)governo biopolítico da vida humana. FONTE: IHU online, 16/10/2010

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