domingo, 26 de setembro de 2010

Pensamento

“O maior medo que existe é o de sermos quem somos de fato. As pessoas querem ser 50 Cent ou qualquer outro. Fazem o que todos fazem ainda que seja inadequado a suas identidades e origens. Só que não se chega a lugar algum assim: a pessoa fica sem energia e não consegue atrair a atenção de ninguém. Depois que senti o poder que eu tinha ao mostrar que eu não queria ser como os outros, nunca mais olhei para trás”
Depoimento de 50 Cent no livro A 50ª lei

O bairro de Southside Queens, em Nova York, era um playground às avessas: as crianças não eram poupadas de um jogo violento que envolvia traficantes, cafetões e prostitutas. A lei do tráfico. O menino Curtis James Jackson cresceu em um ambiente um tanto quanto cinematográfico — uma terra de ninguém, habitada por tipos marginais que poderiam ter saído de filmes de Martin Scorsese e Spike Lee. Não chegou a conhecer o pai. A mãe foi assassinada quando ele tinha 8 anos. Aos 11, trocou os estudos pelo comércio de drogas. Malhou os músculos, entrou para a bandidagem, foi preso e, aos 20, decidiu largar tudo para se dedicar à música. Afiou as rimas — quatro anos depois, no entanto, foi atingido por nove tiros em plena luz do dia. A saga de 50 Cent começou a ser escrita assim: a sangue.

 
O segredo de 50 Cent

Biografia com tons de autoajuda, A 50ª lei explica por que Curtis Jackson se tornou um dos ídolos mais poderosos do hip-hop
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Reportagem por Tiago Faria - Correio Braziliense online, 26/09/2010

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