Sonico no Brasil

 Com 9 mi de brasileiros,

 rede social Sonico

 abre escritório no país

O Sonico, rede social fundada em Buenos Aires que se anuncia como a maior da América Latina, com 42 milhões de usuários; e a segunda maior do Brasil, com nove milhões de cadastrados, marcou com evento desta terça-feira (17) a abertura do seu escritório no país.

"A forte presença dos brasileiros no Sonico e seu poder de interação motivaram a nossa empresa a estar mais perto do Brasil", diz Rodrigo Teijeiro, executivo-chefe e fundador do Sonico.

Com o escritório no país, o Sonico irá criar conteúdo e aplicativos locais, além de buscar parcerias para tornar a rede uma plataforma interessante para marcas, que podem abrir páginas públicas, criadas para favorecer o relacionamento entre empresas e usuários, diz comunicado da empresa.

Em breve o Sonico irá concluir as mudanças na rede que permitirão que o internauta divida os dados de seu perfil em três níveis: privado, público e profissional.

Isso permitirá que o usuário determine quem de suas conexões pode ter acesso a informações pessoais ou profissionais, gerando uma melhor distinção entre as pessoas adicionadas.

Segurança

A rede social também afirma priorizar a questão da segurança: "A plataforma é constantemente monitorada e moderada para detectar perfis inativos ou falsos", diz o comunicado. "Fotos só são permitidas se forem de pessoas reais."

O Sonico, atualmente com 80 profissionais, foi fundado em julho de 2007, em Buenos Aires, com o objetivo de "organizar a vida on-line das pessoas", de "maneira produtiva, fácil e divertida".

A empresa foi eleita pela revista "BusinessWeek" como a quinta startup --empresa de operação e fundação recente-- de tecnologia com maior projeção de crescimento global.

Em maio de 2008, recebeu um montante de US$ 4.3 milhões em sua primeira etapa de capitalização.

De acordo com dados de 2008 do Ibope NetRatings, o Orkut possuía 69,8% de alcance de usuários, o Sônico, 7,9%, e o MySpace alcançava 4,8% do população on-line no país.

Fonte: Folha Online, 17/11/2009